Quando a criança entra para escola, principalmente na fase lactente, é comum os pais relatarem um aumento na frequência das infecções. Nesse período, ocorre maior exposição aos germes pelo contato entre as crianças.
Reduzir a incidência de infecções em ambientes educacionais, como creches e escolas, é essencial, com estratégias efetivas para assegurar o bem-estar de alunos, professores e demais funcionários.
Algumas recomendações eficazes para melhor controle das infecções:
1 - Higienização das mãos: a lavagem das mãos, com água e sabão ou uso de álcool em gel, destaca-se como uma ação simples, porém vital, para minimizar a transmissão de agentes infecciosos.
2 - Higiene de superfícies e objetos: a manutenção de uma rotina de limpeza e desinfecção de superfícies e objetos compartilhados, também contribui para menor disseminação.
3 - Ventilação dos ambientes: explorar áreas externas e/ou manter janelas abertas para permitir a circulação do ar e reduzir a concentração dos vírus no ambiente.
4 - Educação sobre etiqueta respiratória: ensinar as crianças (com idade apropriada para compreensão) a cobrirem nariz e boca com o braço, ao tossirem ou espirrarem assim como o descarte correto de lenços.
5 - Uso de máscaras: embora não seja uma medida obrigatória, sua adoção em situações específicas, como funcionários sintomáticos, por exemplo, pode ser considerada para redução da transmissão de infecções. Lembrando que a máscara não é recomendada para menores de 2 anos e para crianças sem autonomia para colocar ou retirá-la.
6 - Monitorar a saúde de alunos e colaboradores: diante de uma criança ou adulto sintomático, com febre por exemplo, idealmente afastá-lo do ambiente escolar. Essa conduta reduz a transmissão de patógenos, protegendo também a própria criança doente de adquirir novas infecções.
7 - Vacinação: continua sendo um pilar fundamental para a prevenção de diversas infecções, enfatizando a importância de conversar com o pediatra para manter a caderneta de vacinação atualizada.
Para além dessas estratégias, uma comunicação clara entre pais, educadores e autoridades de saúde é necessária, para aderência às práticas de prevenção e manutenção de um ambiente escolar seguro, essencial para o desenvolvimento integral das crianças.
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